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domingo, 7 de março de 2010

TRANSAMAZÔNICA, NADA MUDOU



            A razão de estamos sempre mostrando o descaso com que é tratada a coisa pública no Amazonas é sensibilizar nossos políticos de Brasília para que possam mudar a situação de um povo que já começa a acreditar que é de segunda categoria num país que esbanja desenvolvimento.
            Simplesmente a atitude tomada é sempre a mais cômoda, pois o problema continua lá sem ser mexido, fazendo com que os brasileiros que vieram a convite do governo Federal para tomar conta da fronteira verde do Brasil, sintam-se abandonados e desprezados como mercadoria sem valor só útil na época da eleição.
            Todos os dias nos dois lados de onde a ponte caiu no quilômetro 100 saindo de Humaitá sentido Apuí fato ocorrido há  alguns meses atrás, principalmente nos de chuva, uma imensa fila se forma fazendo com que o caos se instaure e o prejuízo se perpetue. Os caminhões chegam a esperar ate dois dias, pois com as chuvas e a lama fica impossível o embarque na balsa improvisada.
            Os ônibus que impedem o isolamento total das populações de Apuí e 180, têm que disputar espaço na balsa com motoristas de caminhão estressados que querem seguir viagem.
            Alternativamente, pequenos barcos fazem a travessia de motos e cobram dez Reais pelo serviço.
            A vergonhosa balsa improvisada é movida a corda, pois é todos pegam na corda e fazem muita força para atravessar.
            Como se fosse pouco, antes de chegar a este lugar de tormentos os motoristas que levam alguma esperança para os moradores esquecidos do Brasil têm que pagar pedágio para os índios: Moto R$ 10,00, Carro de Passeio R$ 30,00, Caminhão R$ 60,00. Para completar é bom dizer que tudo que é cobrado não serve para nada a não ser tornar os índios cada vez mais ricos, têm alguns deles comprando Hilux zerada.
            Tá achando pouco vem pra cá?
           




Haroldo Ribeiro
www.amazontime.com
Imagens: Jean Santiago

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