CHEGA DE SER PIPOCA!
Após uma expectativa de pelo menos 16 anos sem serviço algum na Rodovia BR 230 no trecho que dá acesso à cidade de Humaitá, tudo leva a crer que agora o problema vai ser resolvido. Nesse dia 23 de julho estivemos próximos ao Portal da cidade e verificamos que o 7º BEC já está fazendo as preparações que culminarão com o asfaltamento e melhoria do trecho de aproximadamente 10 Km que se constitui num verdadeiro tormento para os taxistas e todos os outros motoristas que se utilizam do trecho citado.
A rodovia que tem uma interligação próxima a cidade e que segue até Porto Velho conectando-se com a BR 319, neste outro trecho a Rodovia tem uma ótima rolagem e está sendo a alegria dos motoristas da cidade de Humaitá, pois em tempos não muito remotos chegava-se a levar até 8 horas num trecho que seria de no Maximo 2, com isso acumulavam-se prejuízos sem conta para toda a população, pois os fretes eram mais caros, a manutenção com os veículos era imensamente maior, além de inúmeros acidentes fatais e não fatais que ocorriam também por insegurança na pista.
O medo que existe
É inegável a preocupação dos habitantes não só de Humaitá, mas de todas as cidades vizinhas que também usarão a força da rodovia, agora em sua extensão total levando-os a seguinte pergunta: Até quando teremos uma boa rodovia? O fato de ser administrada pelo governo federal torna o empreendimento uma terra de ninguém. Sob esta perspectiva é fácil perceber que dentro de poucos anos, será preciso obras de manutenção na pista e como no Brasil a corrupção é algo comum somos levados a pensar se não seria melhor a privatização, pois mesmo com cobranças para uso do patrimônio existe uma garantia contratual de que a rodovia ficará sempre em bom estado.
Os que são contra a entrega do bem público à iniciativa privada, levam o pretexto do nacionalismo exagerado, da entrega do público a iniciativa privada e outras questões que são no seu bojo puramente conceituais, entretanto, as vidas humanas perdidas, os bens particulares ou privados que se perdem por conta da falta de manutenção das rodovias são mais que suficientes para justificação de um possível pedágio.
Haroldo Ribeiro
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