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quarta-feira, 7 de julho de 2010

ENVOLVIMENTOS QUE CONDUZEM A MORTE: UMA VOZ QUE NÃO É OUVIDA

Apelos propagandísticos que dizem “quem vê cara não vê AIDS” ou mesmo ditos populares como: “diz-me com quem andas e eu te direi quem és” fazem parte da história nossa de cada dia e podem ser comprovados na prática.

O que vem sendo divulgado freqüentemente pelos meios de comunicação em relação aos casos de Mércia Nakagima e Eliza Salmudio, estas duas mulheres, diferentes na maneira de conduzir a vida em quase todos os quesitos, mas unidas num ponto em comum e o que provavelmente deu fim a vida das duas. O envolvimento com dois homens bem sucedidos, porém com um passado de violência extrema. Um deles um dos melhores goleiros do Brasil e o outro um advogado com uma boa fama na profissão.

Embora não esteja realmente provado que eles tenham feito mesmo os crimes, tudo indica que se as duas não tivessem se envolvido com eles muito provavelmente estariam vivas ainda hoje para contar a história.

Não é difícil ouvir a voz das mães mais experientes dizendo:

- Filha não se envolva com este rapaz, ele é casado!

Ou mesmo repetindo várias vezes:

- Esse rapaz tem alguma coisa que não me cheira bem, largue ele minha filha!

Dizer este tipo de coisa num meio informativo parece um absurdo, entretanto é de conhecimento de muita gente que mãe tem lá certo sexto sentido, e quando desafiamos seus sábios conselhos, quase sempre temos um destino não muito bom.

No caso de Eliza Salmudio, a voz da mãe não podia ser ouvida, pois a separação fez com que a moça ficasse com seu pai, cabe ressaltar que vários sinais vermelhos são dados num relacionamento que indicam o perigo de se continuar. A própria Eliza fez várias gravações em vídeo afirmando que Bruno poderia lhe fazer algum mal.

Casos como os noticiados na TV acontecem todos os dias nas periferias das cidades e no campo também, porém não conseguem mobilizar uma grande quantidade de pessoas como os que estão em voga, o destino das vítimas é o mesmo, uma morte cruel e dolorosa, muitas vezes sem um julgamento que castigue os culpados. Há certo dentro de todos os que crêem em Deus que um dia todos serão descobertos e pagarão por seus delitos.


Haroldo Ribeiro


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