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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Violência cresce junto com a população em Jacy-Paraná


A chegada das Usinas Hidrelétricas (UHE) do Madeira e outros grandes empreendimentos em Porto Velho mudaram a rotina do distrito de Jacy-Paraná, que há cerca de três anos tinha pouco mais de 3 mil moradores e hoje conta com cerca de 10 mil. O avanço econômico trouxe novas oportunidades de emprego e renda, mas também aumentou a marginalidade e a prostituição. Boa parte dos novos moradores do locali é formada por jovens que vieram de outros Estados, como São Paulo, Maranhão, Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. A grande maioria trabalhou em outras hidrelétricas e se mudaram para Porto Velho em busca de melhores condições de vida financeira.

Segundo os moradores mais antigos, esse crescimento na região começou há cerca de três anos com a instalação de serrarias e madeireiras e continuou com a construção das Usinas. Com isso as três escolas da cidade foram ampliadas com novas salas de aula. A vila hoje tem novas farmácias, restaurantes e pequenas lojas e recentemente passou a contar com um Centro Administrativo e uma praça para lazer, além de ouras novidades como telefonia móvel e posto bancário. Já o único posto de saúde passou por uma reforma e ampliação.
 

Mudança

Nos finais de semana as ruas de Jacy ficam lotadas, com os estabelecimentos comerciais abertos, com som alto e promoções para atrair a atenção dos trabalhadores. Outra mudança drástica citada pelos habitantes é que independente do horário é comum ver gente bebendo, jogando sinuca nas ruas e tentando aliciar garotas, que ficam à disposição nos pequenos bares da região. Fatores que não eram vistos antes da chegada dos empreendimentos.

Violência

Segundo o Sargento Silvério, da Delegacia de Jacy-Paraná, diariamente são registrados em torno de quatro ocorrências e 127 por mês, sendo a maior parte delas por furtos, tráfico de entorpecentes e lesões corporais. “Levando em consideração o número de infrações, podemos dizer que o progresso está trazendo graves conseqüências, como a violência”, comentou. Na cidade a delegacia atua com um efetivo de 28 policiais, fazendo um trabalho de rádio patrulha 24 horas por dia. “Realizamos um trabalho intenso, nossa intenção é coibir e acabar definitivamente com essa situação” acrescentou.

Fonte: Kêyla Xavier (RO Total)


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