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sábado, 13 de novembro de 2010

O QUE FAZER ENTÃO JOÃO?

O que será do João?
Ele não escutava, mas muitos no bairro onde ele morava sabiam de sua situação. Mãe doente; desempregado; a mulher fugiu com outro, também como agüentar depois de tanta luz cortada, água atrasada, vergonhas de cobradores e outras coisas, não é pra qualquer uma. Mas se ela “amasse ele” de verdade ficaria com o rapaz.
João ajudava todo mundo na rua, quando alguém precisava de gás era só chamar por ele que tudo estava resolvido, ele buscava. É... O João era boa praça.

Mas porque o cara não conseguia ficar em emprego nenhum? Ninguém sabe.
Um dia eu estava na frente de casa, colocando o lixo pra fora, era umas seis horas da manha, quando a filha de dona Joana ia atravessar a rua pra ir a escola, tadinha! Veio uma moto em alta velocidade... Não sei de onde aquele rapaz saiu! Ele pulou agarrou a menina e conseguiu salvar a pobre. Pouca gente ficou sabendo, nesse bairro todo mundo trabalha e quem não segue o ritmo é vagabundo. Mas n ao o João, ele é diferente.
A coisa na casa de dona Rute foi ficando difícil ela estava com um mal de difícil recuperação precisava de uma ressonância magnética, mais de mil reais, o pobre do João tinha vergonha de pedir. Além do mais muita gente acreditava que ele era vagabundo. Eu não sabia o que fazer.
A velha mãe dele ganhava 800 reais, mais de 100 ia em remédios, o resto ela comia com o filho único dela o João, luz e água era sempre paga. Quando o João foi morar com a Darlene, a contra gosto da mãe dele que dizia:
- “Procura moça virge João!”
Darlene já tinha um filho, o Salomão e teve outro com ele, o Marcio, que a gente chamava Mazinho. O pessoal dizia que nem esse era filho dele, pois andaram vendo a mulher dele dando uns arrochos num tal de Gibão, um homem bruto que mora do outro  lado da cidade, não sei se é verdade. Até que o menino parece com ele!
Cada dia que passava eu via o João mais desesperado, a mão dele estava piorando cada vez mais, se não fizesse o exame, batia as botas em menos de dois meses.
Meu filho menor, o Augusto chegou em casa em disparada na sexta depois do colégio, eu perguntei:
- o que foi menino?
- Vi uns caras falando com o João!
- “Qué que tem isso moleque?”
- Não mãe, eles falaram que se o João levasse um bagulho pra eles lá pra Sacomã ele receberia 2 mil reais. O cara ficou balançado. Saí correndo pra ninguém me ver.
- “Meu Deus, é assim que a gente vê gente inocente se ferrando na televisão.”
Depois dessa conversa com meu filho meu coração ficou apertado. Apertadinho mesmo!
O que será que ele vai fazer?
Fiquei sabendo depois que a coisa toda será pra semana que vem. Mas o que fazer ele não se abre com ninguém! Depois que a mulher foi embora, aí piorou tudo!
Uma noite a mãe dele começou a tossir muito forte, depois vi o rapaz sair apressado. O que será que ele vai fazer?

O que João deve fazer?

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2 comentários:

  1. Se eu fosse ele ia era vender droga mermo que da vida cuida ele ele faz oq bem entender Rss...o Bagulho é doido meermo Vaai Joãoo Faz teeu Lado sucegado e fortalece a tua Caminha Parceero KKKKKKKKKKKKK Zé Poviim ta ai Minha Opnião

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  2. a minha opnião é a mesma do amigo, acho que isso é uma solução para vida, não para sobreviver! esperar uma solução certa isso virará conto de fada.
    não que eu esteja dando força ao tráfico mas isso é a unica solução que irá resolver seus problemas. se caso nesse post tivesse algo impossivel como um milagre do nada resolvesse. opataria a opção do milagre.
    essa é minha opnião. abraços

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