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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Porto de Humaitá paralisado

“Queremos receber o nosso suor!”,
 é isso que dizia a faixa principal presa num dos caminhões que estão bloqueando a entrada do porto nessa manhã do dia 12 de maio quinta feira. O motivo de tal revolta é o não pagamento dos fornecedores que trabalharam por três meses seguidos sem ver a cor do dinheiro que era repassado pela administradora do porto para empresa empreiteira ERAM que não fez os repasses para o pagamento de quem era parceiro na obra.

Desde que foi inaugurado o porto que deveria fazer a alegria da população se transformou num grande e terrível pesadelo. A começar pelo local em que foi construído, tudo relacionado à obra até agora não funcionou como deveria. A própria Dilma Roussef, na época postulante ao cargo de presidente, veio em pessoa na cidade de Humaitá para fazer uma inauguração em caráter precário.

Por ocasião da inauguração com as presenças de Dilma e Alfredo Nascimento, houve uma grande comemoração, porém na própria atitude de Alfredo e Dilma havia a denúncia de que algo não estava a contento, pois quem descerrou a placa de inauguração foram o prefeito e alguns vereadores.

Após a inauguração o porto começou a funcionar entretanto, quando as águas subiram e a força do banzeiro apareceu, as estruturas não agüentaram e pouco a pouco o sonho do porto foi virando um pesadelo constante que perduraria até o dia 14 desse mês de maio, quando os serviços seriam reiniciados numa espécie de reinauguração, coisa que foi adiada, segundo a administradora do porto por conta da morte de Renato Pereira Gonçalves, como forma de luto.

Com dívidas que chega a quase um milhão de reais, as empreiteiras deixaram para um calote que os fornecedores de Humaitá não querem mais engolir e decidiram colocar suas máquinas em frente a obra até que o próprio Ministro intervenha no caso.

Havia uma promessa de pagamento, porém esta só seria realizada depois da reinauguração, desconfiados, os fornecedores lesados, resolveram fazer uma manifestação antes, para evitar que tudo acontecesse demonstrando que a situação estava resolvida, coisa que não é verdade.

Acostumados a levar calote do governo do estado e federal representados por empreiteiras que não repassam o que recebem, os pequenos fornecedores de Humaitá não querem mais pagar a conta para ouvirem outros sendo aplaudidos. E dizem um sonoro, Chega!


Haroldo Ribeiro


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