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sábado, 23 de julho de 2011

Primeiro os técnicos, agora os professores: Federais em crise

Os servidores de apoio das Universidades  
Federais estão em estado de greve como já noticiamos (um governo sem educação), agora chegou a vez dos professores engrossarem o caldo.

A situação das universidades Federais é deprimente. Sem recursos e com uma estrutura que é arcaica, em muitos locais, ela reflete o que é feito dos profissionais de ensino superior. O Brasil paga muito mal seus professores. Os tops de linha (Doutores das federais) não ganham mais que 12 mil reais por mês, e isto depois de anos de magistério, em final de carreira.

Um mestre não ganha mais que 4 mil e a cada novo ano, os valores vão diminuindo assim como diminui-se, a cada ano, as condições de trabalho e desenvolvimento de atividades. Se tivesse outra função, os professores poderiam se dedicar a uma outra atividade, porém ao se transformar num servidor federal ele fica impedido de exercer outra função senão aquela em que foi contratado, desta forma ele fica preso aos seus ganhos não tendo como melhorá-los, anão ser pelo instrumento de greve.

Os profissionais recém contratados estão com medo de aderir ao movimento, sob pena de perderem seus cargos, pois estão em estágio probatório, este tipo de pressão pode fazer com que o movimento perca um pouco de sue vigor, logo no início.

Durante os discursos vários, proferidos no auditório da UFAM – Humaitá, a tônica era de congraçamento em favor da greve. Entre os alunos, Neizinho, presidente Diretório estudantil da UFAM, se afirmou feliz pelo movimento, porém lembrou que não obteve apoio dos professores, a maioria deles, quando os alunos reivindicavam melhores condições de aprendizado há dois anos, mesmo assim, Ney prometeu que irá engrossar o movimento, pois é adepto da atitude cristã de retribuir o mal com o bem.

Entre as professoras presentes estavam a Dr. Sueli, e as mestres Ednaílda e Zilmar, que se disseram totalmente voltadas para o movimento de greve, haja vista as condições em relação aos valores repassados à educação superior, bem como as condições precárias em que se encontram os vários campi espalhados pelo Brasil, que são maquiados pelo governo federal escondendo a real situação em que se encontra a quase desfalecida educação superior no Brasil.

Se pararem, os professores engrossarão um movimento que diz com todas as letras que é necessário pensar numa nova educação, mais inclusiva, que valorize os professores e técnicos e que forme cidadãos críticos capazes de mudar um país, que se ufana de grandes coisas, mas que ainda é terceiro mundo na alma.



Haroldo Ribeiro


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