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domingo, 2 de outubro de 2011

Grandes nomes da música, gente e badalação sem isso...



         A EXPOHUMA chegou ao final,
mas uma vez o povo da cidade foi em peso ao evento, reclamações a parte, fato é, que as pessoas gostam de festa, badalação e glamour. Se um político quiser agradar o povo tem que patrocinar eventos que são regados a cerveja, danças sensuais e muita música alta e que seja do gosto popular.
         Se um administrador público fizer diferente, não convidar ninguém famoso, ou melhor, não convidar ninguém mesmo, será que alguém vai? O povo da cidade iria pra ver a exposição do melhor de nossas fazendas? Não! Nossa gente encheria veículos para observar uma criação exemplar de peixes? De modo algum.
         É necessário um chamariz, uma isca, um atrativo. Se viesse um Luan Santana, um Michel Teló, talvez uma Ivete Sangalo, aí sim! Isso é que é festa. Não se enganem o povo quer pão e circo, sempre foi assim.
         Lembro-me bem da campanha eleitoral na cidade, poucos iam aos comícios, a grande maioria nem se lembra das propostas que foram feitas nos caminhões de som, após a proibição de showmícios os políticos não conseguem mais colocar gente nas ruas, por quê? As pessoas reclamam de tudo, mas poucos são os que realmente meditam no que fazem ou no que fazem por eles.
         A cada dia mais me convenço que não há lados, mas sim o lado que governa. Quem está fora do governo e for governo vai ter que se comportar como governo, e o governo sucumbe ao grito da multidão que berra matem-no ou outra sentença de menor peso.
         Assim ruboriza-se o cidadão de bem, que quer justiça, mas que sente as forças irem embora depois de uma vida inteira de luta contra o sistema. Assim se faz o terceiro mundo.


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