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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Alcenor, uma voz em defesa da cultura e história de Humaitá



                Ele é um dos maiores defensores da cultura
e das tradições da cidade de Humaitá, Alcenor M. Costa é um verdadeiro humaitaense de coração e alma e que é inconformado com o esquecimento da grandiosidade histórica presente em todos os aspectos das tradições locais. Em seu livro Mangaba Lenda Mito ou contradição que conta com a participação de Valnéia A. dos Santos e Ronecla R. Alves Moreira, sua filha, ele redescobre o valor de uma das maiores marcas da culinária centenária da cidade. A mangaba é hoje a fruta símbolo da cidade de Humaitá, entretanto seu cultivo é quase inexistente fazendo com que o conhecimento das suas muitas potencialidades nutritivas seja praticamente desconhecido de praticamente toda a população.
            Alcenor procurou através de seu livro demonstrar o que é a mangaba e como ela pode ser usada em toda a sua potencialidade. Entre as muitas maneiras em que a mangaba pode ser utilizada além do consumo in natura, também em bombons, geléias, licores e doces tudo pode ser encontrado no livro que é de inestimável valor. Para que suas idéias sejam postas em práticas o autor do livro também realiza um trabalho de desenvolvimento de potencialidades turísticas e comerciais que podem ser empreendidas no interior do município. Na comunidade do Paraisinho na descida do Rio Madeira o autor e sua filha contaram com a ajuda de Augusto Nery, um homem que herdou a arte de fazer doce aprendida de sua mãe que se utilizou desta qualidade para aumentar sua renda tornando a vida mais açucarada para muitos. Ele levou esta arte para a comunidade de Paraisinho abrindo uma nova perspectiva de renda através do turismo e produção de produtos artesanais.
            Desenvolvimento sustentável é a palavra de ordem do mundo, para tal é importante que ações sejam feitas para que o homem do campo permaneça em seu local de origem ganhando sua vida com dignidade sem ferir a natureza que lhe oferece as condições para subsistência. Atitudes como as de Alcenor levam a cidade de Humaitá a ter certeza que ainda dá para acreditar, pois ele faz parte de um seleto grupo de “gente que faz”.

Haroldo Ribeiro

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